-"Lara, tô indo no hospital, mamãe tá bem dodói!", aviso para que não ajam duvidas sobre o meu paradeiro, já que domingo é dia de igreja e ela vai ficar sem.
-"dodói? Cadê dodói de mamãe?, Lara questiona. Sem muita paciência, peço um abraço, dou um beijo e vou embora, porta a fora.
Dua horas depois chego em casa e a pirralha grita: "mamãe chegou! Mamãe chegou! Mamãe chegou!" fiquei surpresa, claro! Todo dia vou ao trabalho e apesar de ter sempre recepções calorosas, estranho a proporção do tempo fora/ recepção! De qualquer forma, me sinto lisonjeada e feliz, não importa que o meu cérebro esteja derretendo e escorrendo pelo nariz (eca!!!), eu estava feliz.
Agora vem a versão das duas - não muito longas- horas que eu estive fora de casa: Lara sentou no chão e disse para a avó com a cara tristonha, tristonha: "mamãe sumiu, bobó! Cadê a minha mamãe?", prestes a chorar, acredito que a pequena teve medo de me perder. Como ensinamos os filhos a terem medo? Como eles já nascem sabendo de coisas que nem nós mesmos sabemos?
Ando numa fase de muitos questionamentos, me preparando para o dia em que "pq" vai ser a palavra mais comum do vocabulário da Lara e tentando não trocar 6 por meia dúzia. Você não entendeu? Nem eu! :)
Hoje eu só sei de uma coisa: vamos dormir juntinhas e sem medo algum!
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