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terça-feira, agosto 30, 2011

Parceria


É calçar os meus sapatos, pular para a minha cama enquanto eu durmo, me fazer companhia na hora do café da manhã, dar beijinho de borboleta, ficar pendura feito macaquinho, bater papo ao telefone, sentir saudades toda hora.

sexta-feira, julho 29, 2011

Ser mãe de uma menina é mais ou menos assim... (2)


Faz as unhas, adora um enfeite de cabelo fashion, ama chocolate, compras (uhul), vai um óculos transado aí?, adora tirar fotografias, é fã de um banho demorado... :)

domingo, julho 03, 2011

Mamãe sumiu?

Como se já não bastasse a quantidade de coisas que eu tenho para fazer, lá vem a sinusite crônica me pegar mais uma vez! Afinal, ela, como boa crônica que é, vem me visitar de-vez-em-sempre! Em pleno domingo, lá vai Ananda, sem paciência alguma, para a emergência.

-"Lara, tô indo no hospital, mamãe tá bem dodói!", aviso para que não ajam duvidas sobre o meu paradeiro, já que domingo é dia de igreja e ela vai ficar sem.

-"dodói? Cadê dodói de mamãe?, Lara questiona. Sem muita paciência, peço um abraço, dou um beijo e vou embora, porta a fora.

Dua horas depois chego em casa e a pirralha grita: "mamãe chegou! Mamãe chegou! Mamãe chegou!" fiquei surpresa, claro! Todo dia vou ao trabalho e apesar de ter sempre recepções calorosas, estranho a proporção do tempo fora/ recepção! De qualquer forma, me sinto lisonjeada e feliz, não importa que o meu cérebro esteja derretendo e escorrendo pelo nariz (eca!!!), eu estava feliz.

Agora vem a versão das duas - não muito longas- horas que eu estive fora de casa: Lara sentou no chão e disse para a avó com a cara tristonha, tristonha: "mamãe sumiu, bobó! Cadê a minha mamãe?", prestes a chorar, acredito que a pequena teve medo de me perder. Como ensinamos os filhos a terem medo? Como eles já nascem sabendo de coisas que nem nós mesmos sabemos?

Ando numa fase de muitos questionamentos, me preparando para o dia em que "pq" vai ser a palavra mais comum do vocabulário da Lara e tentando não trocar 6 por meia dúzia. Você não entendeu? Nem eu! :)

Hoje eu só sei de uma coisa: vamos dormir juntinhas e sem medo algum!

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terça-feira, junho 21, 2011

Com licença, mamãe!

Lara é educada, fina e fofa. Não tenho do que me queixar, nem quando o assunto é uma crítica a minha pessoa. Quer saber o porque?

Balanço para cá, balanço para lá. Como de costume, às 20h, Lara está deitada na rede pronta para dormir o sono dos justos. Embalo os seus futuros sonhos no ritmo de uma linda música, antes de cantarolar, Lara permite que eu sonorize a bela melodia... "Aos olhos do Pai, você é una obra prima..". O show durou pouco. Lara retira a minha mão do lugar, que acariciava os seus cabelos, levanta a cabeça meio sonolenta e parte para o momento crucial:
-"Com licença, mamãe"

Parei de cantar, apesar de não ter entendido o recado no momento. Lembrei de domingo, quando eu falava animada ao telefone e a pequena tentava chamar a minha atenção a todo custo. A minha resposta não poderia ter sido outra: "com licença, Lara!"

Foi dado o recado. Eu me calei e me limitei a compreender. Agora se existiam duvidas... Canto mal para "dedeu", afinal que filha quer sua mãe pagando mico por aí?

:)

Sobre a morte.

Como tratar com naturalidade quando a princesa questiona o que aconteceu com a mamãe do Bambi (clássico Disney) ou porque o homem tá dodói no chão e não levanta? 

É nessas horas que eu me dou conta de como as mães querem proteger as crias das maldades/naturalidades da vida. A única certeza que temos é de que um dia (espero que daqui há muito tempo) vamos bater as botas, ir para o outro andar ou comer terra, como dizem por aí, mas não ficamos confortáveis em explicar para os nossos filhos. 

Fico pensando que uma estrelinha é muito "sem brilho" para ser alguém que amamos e foi embora. Talvez um anjo seja a explicação mais confortadora, mas nessa eu não acredito. Pior do que não explicar é ir contra as minhas verdades.  

Incrível como os nossos comportamentos e medos de modificam depois que temos filhos. Sempre fui astuta e estava sempre em busca de uma boa diversão, não tinha medo da morte, quiçá da vida. Hoje eu tenho medo do amanhã, dou tudo por ela, mas não quero viver sem ela. 

Como dizer que alguém saiu de cena e não volta mais? Estou procurando a resposta. Se encontrar, por favor, me manda. 

sábado, junho 11, 2011

Sou uma mãe real e você?

Que mãe perfeita que nada, em dias de extremidades cometo atos que deixariam a Super Nanny de cabelo em pé. Vai me dizer que você nunca cometeu um deslizes desses:

-A pequena chorando por pipoca e a última cai no chão. Com presteza e rapidez a gente corre, dá aquela sopradinha e faz a alegria da criança.

-Chupeta cai no chão e não tem como esterilizar, lava com água e esfrega na mão.

-Sair para passear e esquecer: a água, o biscoito, a fralda, o creme de assaduras...

-Faço chantagens emocionais e sempre uso comida na jogada. "Lara, você faz isso, mamãe te dá um chocolate...", os olhos brilham na mesma hora. (Eu sei, eu sei, é feio demais.. mas é só as vezes!)

-Já dormi enquanto colocava Lara para dormir e ela me acordava pedindo atenção. (Foi ela que me ninou...)

-Dei refrigerante antes do permitido

-Dei chocolate, jujuba, pirulito... para ela ficar em silêncio

Vai me dizer que você nunca fez nada disso? rs!
E você o que já fez de "errado" para manter a paz mundial?

segunda-feira, maio 09, 2011

Porque ajudar faz bem demais!

Lara sempre foi uma criança muito sortuda, talvez o seu filho (a) também seja e você tenha recebido aquela mãozinha dos amigos e família na hora de fazer o enxoval. Mas você já parou para pensar que tem muita gente por aí precisando do que não serve mais na sua cria?

Pode passar um pouco longe da sua realidade, mas é aí mesmo que devemos sair do nosso conforto e se incomodar com o fato de que tem criança precisando do que você não precisa mais! A campanha é muito simples, você não vai precisar mandar e-mail, muito menos entrar em contato comigo, esse é um momento de conscientizar as nossas amigas mães da necessidade de doar e repassar roupas, lençóis, toalhas (... em bom estado de uso).


Quando tudo começou:
Aos quatro meses de vida, Lara já era rechonchuda e muita coisa já estava escanteada no armário da pequena. Minha avó, que morou durante anos no bairro de Casa Amarela, freqüenta uma igreja super humilde e com a temporada de chuva na cidade (caos anual), uma grávida da igreja perdeu o pouco que conseguiu comprar. Com o pedido de urgência da minha avó, separei cada pecinha, tolhas, mantas, sapatinhos e fraldas (meu chá de fralda rendeu) e doei tudo para aquela criança. Nunca conheci esta mulher, nunca conheci o seu filho, mas foi muito bom ajudá-los. A partir daí eu só guardo as peças que remetem à lembranças importantes da vida de Lara, como as roupas bordadas pela bisavó, tia-avó e avó, a sua primeira roupinha e o conjuntinho que saímos da maternidade rumo a uma vida novinha em folha.

E você, o que faz com as roupas que não cabem mais no seu filho? Os utensílios que não são mais úteis, mas que podem ajudar a outras famílias?
Beijos.

Que tal repassar este post no seu blog, contando o porque você participa incentivando outras mães a fazer o mesmo? #ficaadica!

terça-feira, março 22, 2011

Minha moreninha.


Como posso ser tão branca? Perto dessa cor maravilhosa da Lara, eu perco a graça. 
Morena tropical, linda de viver! 

domingo, março 20, 2011

Filha real.


A filha real me da um trabalhão, mas também me faz sorrir e chorar de emoção. Me faz perder a pose, o tom, o centro, mas me faz imitar o zoológico inteirinho achando a maior graça, de macaco à tartaruga eu posso ser. Mudo de pensamento em dois tempos, basta um pedido de desculpa envergonhado ou um abraço carinhoso. "Te amo, mamãe", se tornou a frase predileta, pura poesia de vinicius de Moraes, minto, melhor, muito melhor. Um beijinho aqui um beijinho acolá, e ela pinta o sete, me tira do centro, me deixa maluca.

Ser mãe é dose pra leão, mas eu ando rugindo pra vida.
Força? Incondicional.
Amor? Total.

"Nessa vida real, não há o bem sem o mal."

sábado, março 12, 2011

Falando sobre decisões.

Falando sobre decisão, você foi a melhor. Mas será que algumas coisas nunca vão deixar de doer? Me pergunto diariamente onde encontro a cura para as feridas, que ainda latejam por aqui. As dores não me compreendem, eu não as compreendo. E nessa falta de compreensão, me perco por onde ando, mas não me desvio do meu objetivo maior. O crescimento é diário. E quem disse que eu iria ensinar a minha filha, mentiu. Ao seu lado aprendo desde o dia que ela começou a existir, ali, dentro de mim. Tão pequena, mas já tão gigante. Venho aprendendo muito mais do que ensinando. 
Será que algum dia poderei contabilizar o valor desse amor? 
Amo ser quem sou, desde que a conheci. 
Desde o dia que ela nasceu em mim. 

Te amo é singelo demais para o que sinto por nós duas. 
Porque dentro de mim há mais Lara do que Ananda. 
Há mais Mãe do que mulher.
Sou Ananda Mãe de Lara (sem vírgulas ou pontos) desde o dia que a aceitei para mim.
Às vezes me pergunto como Deus poderia me dar um presente tão inexplicavelmente especial, sendo eu quem sou. Ainda dizem por aí que Deus é fruto de imaginações férteis.. Pois é. Custo a compreender essa compaixão e gentileza do Deus que criou a maternidade... mas aceito de bom agrado e agradeço. Obrigada, Senhor!

domingo, janeiro 02, 2011

Sigo seus passos...

Sigo seus passos, seu amor. Hoje não saberia ser diferente... "Sou porque és" (Pablo Neruda). Te amo filha, amo o seu jeitinho de fazer trela, quando me olha desconfiada, a espera da reclamação. Amo a sua risada, a sua voz, amo incondicionalmente, amo. E vou seguir amando, pois te amar é ME amar.
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A maior lição de 2010.

O amor é escolha


No finzinho do ano vivenciei umas das melhores experiências atuais; fiz ‘a’ descoberta. Certo dia me perguntaram o que era o amor para mim. E o que é o amor para mim? “Ah, o amor não tem explicação, ele é porque é, de uma forma simples e desajeitada, muitas vezes”, respondi sem pensar muito. Afinal, quem saberia descrever o amor com maestria e simplicidade ao mesmo tempo? Eu não conhecia a explicação do amor, até o dia D. Minto, eu conhecia, mas não acreditava, em 23 anos não conseguiram me convencer daquela tamanha verdade.

Vou roubar a explicação do multiplicador e te convencer, com facilidade, do que, na realidade, é o amor.
Muitas mulheres são mães, mas nem todas optam por amar os seus filhos. Muitas pessoas se casam, mas nem todas optam por lutar pela instituição (atualmente um pouco falida) família ou simplesmente amar. Muitos filhos/filhas, mas poucos escolhem honrar os seus pais com atenção, carinho, respeito- amor. Muitos amigos e companheiros de vida, mas nem todos cumprem o seu dever com lealdade- amor.

O amor é escolha.


E sabe como eu me convenci disso? Eu acordo às 5h da manhã por escolha. Fico noites sem dormir para cuidar de uma criança doente por escolha. Por escolha, se necessário, eu daria a minha vida pela integridade física da minha filha. Ainda por escolha, eu não teria coragem de colocar a minha filha para adoção, deixa-la em uma porta desconhecida para ser cuidada por outra pessoa qualquer, como muitas fazem por aí. Por escolha decidi viver norteada de sentimentos de culpa, impotência e insegurança, decidi amar como mãe.
A decisão de amar transforma a vida em um jogo. Complexo, mas completo.

Eu decidi amar incondicionalmente um grão de arroz, uma ervilha, um grãozinho de feijão, uma criança que cresceu no ventre e foi tomando forma de gente. Ser mãe é entrar em contato com o amor mais profundo, verdadeiro, incondicional e foi através da maternidade que eu descobri que a escolha não pode ser feita por todos. Pena de quem não se dispõe a escolher o melhor caminho, a facilidade dos atalhos traz tristes recompensas e poucas lembranças. O amor, que é muitas vezes doloroso, dói na presença e principalmente na ausência.

Contradição? O dia todo, o tempo inteiro. Mas quem não ama não vive, sobrevive. O vírus do amor é o medo, o antidoto é a escolha.

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Amor de mãe.


Meu patuá, minha força, minha redenção, meu amor próprio em outro coração. 
Minha partitura, música, dança, sorriso, choro, gosto e desgosto, amor e 'ódio' em uma só relação.
Duvidas, culpa e força.
Cansaço e vigor. Noites mal dormidas, dias bem vividos.
Gripe, febre, dor, remédios, gastos, preocupações. Responsabilidade. 
Sonhos deixados para trás, sonhos que não sonhei e vivi. 
Princesa e plebéia, moleca e mulher. 
Amor. Sempre amor. Eternamente amor. Incondicionalmente amor. 
AMOR de mãe. 

quarta-feira, dezembro 01, 2010

SEJA melhor.

Pós café da manhã sigo correndo para a porta. O trânsito não vai dar desconto! Meia hora para chegar no centro, contabilizando uma hora de atraso no trabalho. Espero não ser vista, nessas horas adoraria ter o poder do teletransporte. Ao chegar na saída vejo uma das cenas mais bonitas do dia. Seus cabelos cacheadinhos crescem para cima, formando um fuá estiloso, o fio fininho embaraça em formato aspiral e seus olhos demostram todo o cansaço das horas mal dormidas. É Lara deitada na rede, embalada pela avó, que carinhosamente acaricia a sua pele.
-"Ela parece muito com você, é como reviver o passado", minha mãe não contém a emoção. 
Sem pensar duas vezes, como de costume, respondo rápido;
-"Minha filha, seja melhor"

Foi aí que eu me dei conta que ser mãe é querer que uma pessoa minúscula tenha os seus olhos, a sua boca, o seu cabelo, os trejeitos, mas que nunca, nunca, nunca, definitivamente nunca, seja igual a você. Melhor, minha filha, seja melhor, muito melhor. 
O mais interessante é que como ser humano somos condicionados ao egoísmo e ser mãe é viver espontâneamente a generosidade. "Aquela pessoinha pode ter meu sorriso, mas não desejo à ela os meus defeitos", suponho que seja essa a tatuagem desenhada na alma do coração de uma mãe.   

segunda-feira, novembro 08, 2010

falta juízo, sobra amor.

Mãe nem um pouco convencional.
Talvez o culpado seja os 20 e poucos anos embalados aos som dos choros, trocas de fraldas, mamadeiras e chupetas. Talvez eu seja assim pelo simples fato de ser assim. É, acho que é isso. Sou assim porque sou assim. Sempre fui assim. Faltou juízo, sobrou amor. A maternidade é só mais um entre tantos casos. Faltou juízo na hora de 'confeccionar', sobrou amor na hora de assumir.
E é tanto amor e tão pouco juízo que eu me nego a ser igual, uma mãe padrão que morre de medo de embalar o filho ao som de suas músicas prediletas (ok, também não sou tão no sense! Eu escolho a dedo tudo que vai ser compartilhado), que dança sem parar, vira de cabeça pra baixo na rede (para ver o mundo ao contrário), canta a galinha pintadinha aos gritos, faz adaptações geniais das histórias e contos clássicos ('Era uma vez... uma princesa chamada Lara... e... e... - já era, filha, não sei contar história assim!). Rolamos na areia, passeamos na corcunda, comemos batata frita escondido da avó (avó é avó, né?), comidinhas gostosas vira moeda de troca na hora do escândalo...
Não tem como explicar... a minha relação com a filha é diferente, algo que ultrapassa o amor hierárquico a que estamos sempre impostos. Apesar de muitos julgarem a minha relação e o meu jeito, há respeito, amor, amizade e autoridade no nosso relacionamento, em todos os aspectos somos mãe e filhas como qualquer outra, a grande diferença é na verdade muito pequena:
Não tenho receio em demonstrar que dentro de uma pessoa tão jovem há um grande amor de mãe. Sou uma grande aprendiz do amor de Lara. 


O maior amor do mundo.

sexta-feira, outubro 15, 2010

Acho que vou enlouquecer.

Quem irá me defender?

Estou a beira do abismo da l-o-u-c-u-r-a!
Nunca imaginei que ser mãe pudesse ser tão cansativo, e sem mentiras no momento eu estou cansada. Não que eu queira voltar atrás, só precisava de uma pessoa que me falasse baixinho que tudo isso vai passar... pode gritar também, se for preciso, mas a gritaria interna já está grande demais por aqui.

Alguém pode me dar um calmante materno?

segunda-feira, agosto 30, 2010

1 ano de Maria Escandalosa!

Não há palavras para descrever o que esse blog representa na minha vida. Não é a toa que eu venho dividindo com tantas mães, pais, sonhadores o grande mistério e a aventura de ser mãe da Lara. Através deste blog consegui me compreender melhor, me perdoar, me conhecer, definidir o certo e o errado, compartilhar momentos, decisões, oportunidades, crescimento com alguns especiais que se tornaram amigos de verdade.A através do blog eu também aprendi a me amar mais, a me aceitar mais e a perceber que tudo na vida não passe de fase. Eu também consigo compreender de uma forma mais simples o sentimento complexo que a maternidade traz para a vida daquelas pessoas dispostas a mergulhar nesse mundo, dispostas a padecer no paraíso.

Eu já tinha tido outros blogs, nenhum que me fizesse permanecer por tanto tempo conectada e sempre ansiosa para compartilhar o primeiro sorriso, as primeiras palavras, o sentimento de amor e raiva, o crescimento diário de uma relação que jamais acabará. Nesse blog eu compartilhei tudo isso e muito mais, fiz contagem regressiva para o aniversário, fiz reclamações e grandes declarações de amor, tudo com um único objetivo, eternizar o que vive em mim, esses momentos que nunca mais voltarão, que não se repetirão. 

Sem dúvidas nenhuma, esse diário fez de mim uma pessoa melhor, pois sempre que eu leio o dia anterior eu repenso os meus atos, e sempre encontro uma forma mais tangível de ser feliz com tranquilidade. Um beijo muito especial a todos que são especiais e sabem que são! Sintam-se beijados não só por mim, mas por Lara também! 

:)
Feliz 1 ano de blog, e teremos muito mais!

Ananda SEMPRE MÃE DE LARA.

domingo, agosto 29, 2010

Mãe, você DEVE assistir!

Mães queridas, essa dica vai para todas vocês. Há duas semanas minha irmã locou um filme e disse algo que me chamou atenção: "Toda mãe deveria assistir". Aquilo ficou na minha cabeça, um lição de maternidade é necessária sempre, certo? Principalmente quando nos deparamos com situações bem mais complicadas que vão além de ser mãe solteira, não ter dinheiro ou emprego, como é o caso do preconceito.


Qual é o filme? Mãos Talentosas, a história de Benjamin Carson, um dos melhores neurocirurgiões pediatra do mundo. Não pensei duas vezes e esse fim de semana peguei na locadora o tão comentado filme. E aviso desde já: vale muito a pena assistir! É sim, uma grande lição do que as mãe devem e podem fazer pelos seus filhos, principalmente quando as pessoas tentam convencer os nosso pequenos, ou até nos convencer, que não há inteligência nos nossos atos. Outro ponto fundamental na história é o ensinamento de fé e evangelho que aquela mulher faz questão de passar para os seus filhos, que seguem a sua vida sempre seguindo os seus passos baseados na fé e com a proteção de Deus.

Eu não sou o tipo de pessoa que chora com filmes, mas admito que esse filme me fez derreter em lágrimas... sempre imaginando que poderia ser minha filha passando por momentos difíceis e complicados como aqueles. Assista e não esqueça de me contar o que achou. Vamos debater sobre fé e maternidade? Qual o  melhor caminhos para educarmos os nossos filhos para a vitória? É sempre um questionamento válido, já que o nosso amor é de vitória, de crescimento e felicidade, desejamos assim o mesmo caminho de luz para quem amamos sem limite.

Beijinhos,
Ananda Mãe de Lara
me tuíta: @ananda_urias

terça-feira, julho 20, 2010

Dê ao seu filho.


Dê ao seu filho raízes. Mais tarde, asas. 

sexta-feira, junho 11, 2010

Maternidade com sinceridade.

Ser mãe não é fácil, quem dirá aos 22 anos e ainda por cima, mãe solteira? É uma missão, daquelas que nem super heroínas conseguem completar sem a companhia de sentimentos aterrorizantes, como a culpa, o medo e a angustia. Mais difícil do que apenas ser mãe, é ser mãe incompreendida, castrada ou se manter no banco dos réus por anos sem fim, como vem sendo o meu caso. 

Me julgo, me culpo e diante mão me condeno, ser mãe é a tarefa mais difícil da minha vida, onde apenas persistência e garra, coragem e determinação não te levam à canto nenhum. É preciso amor, amor daqueles que te leve na lua, mesmo quando a trilha é para o inferno, amor daqueles que te cegue os olhos quando tudo, extremamente tudo, está cinzento lá fora, é preciso encontrar rosas onde só há espinhos para poder ser M-Ã-E com toda a força desta pequena palavra, cheia de significados. 

É aí que entra o meu maior problema; Há muita gente brincando com a minha culpa de ser mãe solteira, muita gente se aproveitando da minha fraqueza dos sonhos frustrados, das lágrimas roladas, para me manter em uma trilha de cega obediência, e para isso utilizam da minha responsabilidade de mãe e a integridade da minha filha e da Ananda Mãe, para me manter onde eu não gostaria, em hipótese nenhuma, de estar. 

Hoje é um dia de alegria, é importante conseguir organizar os meus pensamentos em forma de palavras e descrever não apenas as minhas novas aventuras no mundo dos apaixonados, mas expressar a dor causada pela incompreensão não faz de mim uma pessoa reclamona ou fraca, mas faz de mim alguém que quer e precisa se conhecer e compreender a todo custo. Talvez essa seja a única forma de guardar forças para ultrapassar os limites da culpa e deixar de me preocupar tanto com o que pensam sobre mim. 

Não há trilha da imaginação capaz de me levar ao mundo dos meus sonhos, por isso meus pés estão chegando ao chão, sempre buscando por equilibrio, paz e tranquilidade, para que assim eu possa ser uma mãe com sinceridade.