sexta-feira, junho 04, 2010

Sobre ter medo.

Não tenho medo de barata, cobra, lagartixa, lagarto, leão, ou qualquer outro animal selvagem que possa me devorar em poucos segundos, meu medo é complexo e não tem cura, nasceu das minhas experiências e custa caro não poder matar com uma chinelada sequer o monstro que vive dentro de mim. Tenho medo de relacionamento, medo de ser rejeitada, deixada para trás, medo de ser trocada ou simplesmente que descubram que eu não sou tudo aquilo que imaginavam. 

Tão besta quanto ter esse medo é escrever sobre ele por aqui, mas perder meu precioso tempo teclando essas poucas palavras pode fazer com que eu não perca dias pensando nas hipóteses futuras de um fim distante, já que existem inúmeras razões para não ter medo do meu maior medo. As razões são justas e não passam pela barreira do outro, fica tudo muito explicadinho só de olhar para mim; bem afeiçoada, inteligente, emocionalmente bem resolvida (coração pronto pra bater a mil BPMs por segundo), bem humorada, dedicada e tantas outras qualidades, que fazem uma boa junção com os meus tantos outros defeitos. 

Às vezes esqueço-me do tanto o que aprendi nessa vida; amar não é ser burra, não é ter baixa instantânea de QI ou permitir que o outro manipule a sua felicidade de acordo com o bel prazer dele, mas para sermos felizes acima de tudo; devemos estar acima de tudo. Quando nos colocamos acima dos medos, das inseguranças e das imposições, podemos ser felizes, e quando entendemos que se ele não está com você, se ele te deixou é porque ele não te merece, e se ele não te merece você nem quer, nem precisa dele. ;)

Porque como dizia a minha mãe; vivendo e aprendendo... a jogar (ou seria amar?)

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